domingo, 21 de novembro de 2010

Por que eu tenho que pagar a sua embalagem?

Você sabia da existência de uma ilha de lixo monstruosa no meio do Oceano Pacífico? Um chute é que existam umas 100 milhões de toneladas de lixo lá. Só mais um fato contando o quanto que estamos ferrando com o planeta.
Os bilhões de habitantes da Terra são afetados de forma parecida pela sujeira da nossa grande casa, mas 90% da sujeira é gerado por uns 10% das pessoas. Esses 10%, já que sujam diferente, deviam pelo menos pagar de forma diferente para consumir o que gera essa poluição. Cada embalagem de iogurte, cada litro de combustível, cada pilha e bateria deveria ter embutido em seu preço ao consumidor o custo ambiental associado ao seu consumo. Lógico, o ideal é que esse valor embutido seja utilizado para limpar o planeta, mas só o aumento de preço já é suficiente para diminuir o consumo de produtos poluentes e incentiva de forma muito mais forte a criação de tecnologias verdes.

sábado, 12 de junho de 2010

Livre arbítrio X onisciência de Deus

Não entendo como os religiosos aceitam esse paradoxo. Para mim é simples: se Deus sabe de tudo, então ele sabe o futuro. Se ele sabe o futuro, já está tudo definido. Se já está tudo definido, o livre arbítrio não existe.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ciência da Computação x Engenharia de Software

Poucas pessoas sabem a diferença entre Ciência da Computação e Engenharia de Software. Eu mesmo não fazia idéia antes de entrar na faculdade. Mas outro dia pensei numa forma rápida de saber se uma tarefa é de uma ou de outra área. Se o usuário consegue notar a diferença no software antes e depois de uma tarefa, então nesta tarefa foi aplicada Ciência da Computação. Se não, foi Engenharia de Software.

Engenharia de Software diz respeito a como o software é desenvolvido, testado e organizado, mas sem mexer nas informações do usuário. Quanto mais Engenharia de Software é aplicada, mais rápido o software é desenvolvido, consumindo menos recursos humanos e com menos bugs. Já Ciência da computação trata da transformação da informação e otimização da utilização dos recursos computacionais pelo software. Resumindo, Engenharia de Software é voltada para trazer valor para o desenvolvedor, e Ciência da Computação, para o usuário.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Três estorinhas sobre o poder da simplicidade

- A NASA verificou que canetas comuns não funcionavam com gravidade zero. Então gastou milhões de dólares para desenvolver uma caneta que funcionasse no espaço. Os russos resolveram esse problema usando lápis.

- Certa vez um caminhão com uma carga muito grande e importante estava atravessando o país. Ao se aproximar de um túnel, o motorista concluiu que, por pouco, este não tinha altura suficiente para que pudesse passar. O prazo já estava apertado, e não era possível voltar e pegar outro caminho, era longe demais. Como a carga era muito pesada, o caminhão devia se deslocar muito lentamente. O motorista então avisou seus superiores da situação, que enviaram uma equipe para resolver o problema. Os engenheiros no local chegaram à conclusão que o único jeito seria quebrar a parte de cima do túnel para que o caminhão pudesse passar. Como era realmente importante que a carga chegasse no prazo, concordaram que valia a pena esse esforço. Chegou então uma outra equipe que iria fazer a obra. Ao começarem a obra, um dos trabalhadores que estava no local para fazer a limpeza, humildemente perguntou para um dos engenheiros: "Doutor, desculpe minha ignorancia, mas será que não era mais fácil esvaziar um tiquinho os pneus pro caminhão ficar mais baixo e poder passar?". E assim o problema foi resolvido.

- Na linha de produção de uma grande fábrica de pastas de dentes, havia uma problema: eventualmente passavam caixas vazias que acabavam chegando aos consumidores, o que gerava grande transtorno para a marca. Para resolver o problema, dois engenheiros da empresa, durante três meses, ao custo de 8 milhões de dólares, desenvolveram uma solução que parecia ser excelente. O sistema consistia de uma balança na linha de produção ligada a um computador, que ao detectar o baixo peso da embalagem, que indicava a falta do tubo da pasta de dente, parava a produção, e um mecanismo removia a caixa vazia. Durante três meses consideram o sistema perfeito, já que de fato não passavam mais caixas vazias. No entanto, ao olhar os relatórios, descobriram que o sistema estava desligado há dois meses! Falaram com os supervisores, os gerentes, mas ninguém sabia de nada. Foram então nos operários para verificar o que aconteceu. Um operário contou que eles tinham desligado o sistema. E explicou: "Isso aqui dava um trabalho danado. Toda hora tudo parava, vinha um bracinho e tirava a caixa". "Então como está funcionando?", perguntou o supervisor. O operário respondeu: "Nós fizemos do nosso jeito. Fizemos uma vaquinha entre nós, juntamos R$80,00 e compramos um ventilador daqueles grandes. Pusemos do lado da linha de produção, e quando passa uma caixinha vazia ela sai voando.".